Após a greve histórica de 22 dias, os empregados do Banco da Amazônia têm muito a comemorar. Leia abaixo onde avançamos graças à união ao movimento nacional de luta dos bancários e à nossa mobilização.
1 Salários – Na greve de 22 dias conquistamos reajuste do vencimento padrão de 11%, ganho real de 6,4% - o maior dos últimos 20 anos; além de 7,5% sobre as demais verbas sociais com efeitos econômicos; conversão dos 5 dias de abono-assiduidade em dinheiro também para os admitidos a partir de 1996, o que é isonomia de tratamento e salarial; manutenção por 3 meses do ressarcimento do Programa de Educação Continuada para empregados afastados por problemas de saúde; compromisso de elaborar um Programa de Preparação para a Aposentadoria; uma hora por dia para amamentação por até 3 meses além do prazo da licença maternidade; pagamento da segunda parcela do 13º. salário em novembro;
adiantamento de R$ 650,00 por conta da PLR e diferenças dos reajustes, desde setembro.
2 Nova PLR – Para combater a discriminação e aumentar os ganhos do funcionalismo, lutamos e conseguimos derrotar a regra de distribuição da PLR eu consagrava a distorção. Aumentamos o bolo da PLR de 6,25% para 9,25%, engordando a fatia individual. Com o novo método de distribuição, ao invés de separar 25% de todo o bolo e distribuir direto a um grupo, todo o montante da PLR vai ser distribuído assim: 40% de forma linear e 60% proporcional ao salário dos 2.850 funcionários.
3 PCS – A maior bandeira de luta da AEBA é a reestruturação do PCS, defasado há 16 anos. Foram, inclusive, encaminhadas propostas emergenciais de mudanças nas gestões do ex-presidente Mâncio e, recentemente, do presidente Abidias, conforme reivindicações protocoladas junto ao Banco e publicadas no site da AEBA. Com o recente Acordo firmado, a luta coordenada pela AEBA, Sindicatos, Contraf e FETEC-CN, garantiu mesa específica para discussão do novo PCCS, a partir de março de 2011. E a proposta da chapa 1 é construir, a partir de agora, com cada segmento da categoria, o nosso modelo de PCS para que tenhamos uma proposta quando março chegar! E já temos um calendário: agora em novembro, contratação da consultoria. Em dezembro, primeira grande reunião com os representantes da AEBA. Em janeiro, reunião por segmentos: TB’s, TC’s e Quadro de Apoio. Em fevereiro, validação das propostas recolhidas e em março, entramos firmes na mesa temática e com a proposta nas mãos. Construída com todos!
4 CAPAF – Foi a AEBA, junto com o Sindicato do Pará/Amapá, quem primeiro se levantou contra o déficit técnico atuarial da CAPAF. E Aeba e Seeb-PA/AP garantiram, inclusive na justiça, a preservação dos direitos. Solução para a CAPAF é uma das lutas mais antigas da AEBA, desde a realização do I ENEB. O fato principal a destacar é que foi da AEBA a iniciativa das ações jurídicas em favor dos empregados, contra o Banco, a Capaf e a Secretaria de Previdência Complementar, como também a da formação do grupo de trabalho paritário, que deu
início às discussões dos novos planos previdenciários a serem submetidos à avaliação
dos participantes e dos novos empregados do Banco, antes da adesão.
5 Quadro de Apoio – A AEBA contratou pareceres de renomados juristas para
buscar soluções judiciais, organizou e patrocinou o Encontro Nacional do Quadro de Apoio, com a presença de empregados de outros estados, além da viagem de três representantes até Fortaleza(CE), para conhecerem as medidas adotadas pelo BNB sobre a questão, além de
encaminhar ao banco diversas reivindicações e sugestões para atender aos interesses dos integrantes desse segmento.
6.Time nacional - A chapa 1 tem o apoio dos empregados do banco da Amazônia e da Contraf CUT, a nossa Confederação. Isso significa que para fortalecer a nossa luta e avançar nas conquistas, temos a Contraf, o que significa 110 Sindicatos e 10 federações, entre as quais a valorosa Fetec Centro Norte.
7 Avanços da luta – Com a união, a mobilização e a força da categoria em assembléia geral decidimos o momento da greve, quando somente a chapa 1 acreditava na greve. Construímos a greve junto com a categoria e trabalhamos para quebrar a instransigência da direção do banco, buscando saídas para o fim da greve com muitos ganhos para a categoria, inclusive o resgate da autoestima. Na assembléia final, a ampla maioria presente votou no acordo conquistado com a força greve e capacidade de negociação e apenas a chapa de oposição votou contra o acordo, o PCS, a nova PLR, a melhoria no salário e no piso para todos.
8 Novo Modelo de Negócios – O Novo Modelo de Negócios implantado pela atual direção do banco foi o assunto mais denunciado pela AEBA que, inclusive, patrocinou um
seminário no qual o assunto foi intensamente debatidos pelos empregados. Os membros da atual chapa de oposição não compareceram ao seminário.
9 Fortalecimento do Banco – O fortalecimento do Banco da Amazônia e manter o banco como um instrumento de crédito e desenvolvimento da região amazônica é outra
bandeira de luta da AEBA. Os deputados federais e senadores da bancada da Amazônia
são testemunhas da persistência da Associação com relação à cobrança de atitudes
desses parlamentares, em favor do Banco da Amazônia. Uma das mais recentes ações
da AEBA nesse sentido foi a reivindicação de inclusão do Banco no mesmo processo
de aumento de capital, referente à Caixa e ao BNB. A luta pela regulamentação do
SFN, incorporando a criação de mecanismos de retenção da poupança regional como
preceitua o art. 195 da CF, também é outro exemplo. Com a chapa 1 essa luta vai prosseguir e mais forte!
10 Piso salarial dos TCS – A AEBA sempre esteve lado a lado com a luta pela elevação do piso para toda a categoria. E com relação ao piso dos TC’s, participou e deu todo o apoio à luta, com reuniões junto ao CREA, além de outras reuniões interestaduais, custeando com passagens a presença de
Representantes,, confecção de camisas alusivas à luta etc, além de inúmeras iniciativas
para articular ações judiciais patrocinadas pelos sindicatos de cada Estado/região.
11 Banco Santos –A AEBA contratou advogado e colocou à disposição dos
atingidos, fez vários expedientes ao Banco, defendendo firmemente os empregados,
entre os quais alguns membros da chapa de oposição, bem como os aplicadores
prejudicados.
12 Atuação no COMIR e CASF – A AEBA tem papel decisivo no COMIR, sempre pautando a ampla defesa dos trabalhadores que precisam de apoio, orientação e assistência jurídica. E na CASF, a AEBA sempre atuou junto às direções e conselhos da CASF para reexaminar, com firmeza, as contas da entidade e buscar os caminhos que deram origem às novas
propostas de mudanças, contrárias a quaisquer penalizações financeiras dos associados.
Então, é com a chapa 1 que o funcionalismo do banco da Amazônia tem a garantia de sair do isolamento, ter um time forte e nacional de unidade e luta. Nesta quinta-feira, dia 11 de novembro, vote na chapa 1 pra avançar as conquistas e construir uma solução para o PCS e CAPAF!